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AGROdestaque entrevista Marina Villela Luyten, engenheira agrônoma (F-2004)
01/08/2014 - Por raiza tronquinAtenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.
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Atuação profissional
Fez licenciatura em Engenharia Agronômica, tendo se formado em 2004. Depois cursou dois anos de bacharelado em Direito, na Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep). Pouco tempo após sua graduação, mudou-se para a Holanda. Ao longo de sua carreira, especializou-se no setor de “agribusiness”, trabalhando nos últimos 10 anos nas áreas de logística, commodities trading voltado para o mercado global e gerenciamento de contratos. Atuou em grandes empresas de trading como Cargill e ED&F Man, lidando com produtos como açúcar refinado, biodiesel e óleos tropicais. Trabalhou também na área de compras, atuando como contract managerpela Heineken Nederland B.V. Atualmente, trabalha na Monsanto Holland B.V., onde atua como key account manager benelux.
Fale um pouco sobre seu cargo na Monsanto
O setor no qual trabalho, atualmente, é o mercado de sementes, biotecnologia e horticultura. Atuo com as marcas De Ruiter Seeds e Seminis. As sementes da De Ruiter são de porta-enxerto e outras diversas variedades, como por exemplo de tomate, pimentão, pepino, etc. Elas são exclusivamente voltadas para o cultivo em estufas de vidro, dentro doBenelux, um mercado bastante grande na Europa e muito desenvolvido na área de tecnologia. Também sou responsável pelo gerenciamento de todos os clientes diretos da Monsanto Holland, tendo um papel muito importante na área de venda de variedades de porta-enxerto, na qual a empresa é líder de mercado.
Quais os principais desafios desse setor?
Atualmente, o principal desafio do setor de horticultura na Europa é o próprio mercado europeu, que sofre grande pressão de preços no varejo, além do aumento significante da concorrência entre países de diferentes regiões do continente. Por ser um mercado extremamente competitivo, tanto em nível de biotecnologia e portfólio de variedades, quanto competitividade entre viveiros, distribuidores, produtores e varejo, o excelente relacionamento da empresa de sementes com os clientes e produtores são de suma importância.
Que tipo de profissional esse mercado espera?
O mercado de sementes, dentro da biotecnologia e horticultura na área de vendas, busca um profissional capaz de conciliar, de forma eficiente, conhecimentos sólidos em agronomia, economia, gestão de clientes e negociações. Exige uma boa capacidade de relacionamento com pessoas dentro de um mercado competitivo e sob pressão. Diversas grandes empresas atuam no ramo de biotecnologia, porém não são somente as excelentes variedades que fazem a diferença ao produtor e consumidor final. O bom relacionamento, tanto com o cliente direto quanto com o produtor, antecipando tendências, utilizando incentivos comerciais e criando programas interessantes são de extrema importância.
O profissional que investe nisso com eficiência, obtém bons resultados no desenvolvimento do mercado e crescimento de cotas do mesmo. É importante também o professional ter inglês fluente e falar a língua local de onde se encontra dentro da Europa, dada a necessidade constante de contato com clientes de outras unidades da Monsanto no exterior. Deve aprimorar constantemente seus conhecimentos da área, ser dinâmico e proativo, pensando “outside the box”.
Atuação profissionalFez licenciatura em Engenharia Agronômica, tendo se formado em 2004. Depois cursou dois anos de bacharelado em Direito, na Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep). Pouco tempo após sua graduação, mudou-se para a Holanda. Ao longo de sua carreira, especializou-se no setor de “agribusiness”, trabalhando nos últimos 10 anos nas áreas de logística, commodities trading voltado para o mercado global e gerenciamento de contratos. Atuou em grandes empresas de trading como Cargill e ED&F Man, lidando com produtos como açúcar refinado, biodiesel e óleos tropicais. Trabalhou também na área de compras, atuando como contract managerpela Heineken Nederland B.V. Atualmente, trabalha na Monsanto Holland B.V., onde atua como key account manager benelux.
Fale um pouco sobre seu cargo na Monsanto
O setor no qual trabalho, atualmente, é o mercado de sementes, biotecnologia e horticultura. Atuo com as marcas De Ruiter Seeds e Seminis. As sementes da De Ruiter são de porta-enxerto e outras diversas variedades, como por exemplo de tomate, pimentão, pepino, etc. Elas são exclusivamente voltadas para o cultivo em estufas de vidro, dentro doBenelux, um mercado bastante grande na Europa e muito desenvolvido na área de tecnologia. Também sou responsável pelo gerenciamento de todos os clientes diretos da Monsanto Holland, tendo um papel muito importante na área de venda de variedades de porta-enxerto, na qual a empresa é líder de mercado.
Quais os principais desafios desse setor?
Atualmente, o principal desafio do setor de horticultura na Europa é o próprio mercado europeu, que sofre grande pressão de preços no varejo, além do aumento significante da concorrência entre países de diferentes regiões do continente. Por ser um mercado extremamente competitivo, tanto em nível de biotecnologia e portfólio de variedades, quanto competitividade entre viveiros, distribuidores, produtores e varejo, o excelente relacionamento da empresa de sementes com os clientes e produtores são de suma importância.
Que tipo de profissional esse mercado espera?
O mercado de sementes, dentro da biotecnologia e horticultura na área de vendas, busca um profissional capaz de conciliar, de forma eficiente, conhecimentos sólidos em agronomia, economia, gestão de clientes e negociações. Exige uma boa capacidade de relacionamento com pessoas dentro de um mercado competitivo e sob pressão. Diversas grandes empresas atuam no ramo de biotecnologia, porém não são somente as excelentes variedades que fazem a diferença ao produtor e consumidor final. O bom relacionamento, tanto com o cliente direto quanto com o produtor, antecipando tendências, utilizando incentivos comerciais e criando programas interessantes são de extrema importância.
O profissional que investe nisso com eficiência, obtém bons resultados no desenvolvimento do mercado e crescimento de cotas do mesmo. É importante também o professional ter inglês fluente e falar a língua local de onde se encontra dentro da Europa, dada a necessidade constante de contato com clientes de outras unidades da Monsanto no exterior. Deve aprimorar constantemente seus conhecimentos da área, ser dinâmico e proativo, pensando “outside the box”.